Embora seja uma forma menos comum de câncer de tireoide, ele é extremamente relevante e merece a sua atenção. Mas o que exatamente é o CMT? Ele se origina nas células C da tireoide, que têm a função de produzir calcitonina. Isso significa que o diagnóstico e o tratamento desse tipo de câncer precisam de uma abordagem especial. Vamos explorar mais sobre isso!
Embora o CMT possa surgir de maneira esporádica, cerca de 20% dos casos estão associados a uma condição genética conhecida como neoplasia endócrina múltipla tipo 2 (NEM 2). Essa condição é hereditária, o que significa que é importante estar atento ao histórico familiar ao avaliar riscos.
O diagnóstico precoce do CMT é vital para aumentar as chances de um tratamento bem-sucedido. Para isso, um conjunto de exames é recomendado, incluindo:
- Ultrassonografia da tireoide: Essencial para identificar anomalias na glândula.
- Biópsia por punção aspirativa com agulha fina (PAAF): Utilizada para coletar células e confirmar o diagnóstico.
- Testes de função tireoidiana: Incluindo a dosagem de calcitonina e CEA, que ajudam a avaliar a função da tireoide.
- Testes genéticos: Para detectar mutações que podem indicar uma forma hereditária da doença.
O tratamento do carcinoma medular de tireoide geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, sendo a cirurgia a principal forma de intervenção. A remoção total da tireoide, conhecida como tireoidectomia total, é frequentemente indicada. Em alguns casos, pode ser necessário realizar também o esvaziamento cervical dos linfonodos.
Um ponto importante a ser mencionado é que a radioiodoterapia não se mostra eficaz para o tratamento do CMT. Portanto, é crucial discutir com a equipe médica quais são as melhores opções disponíveis.

