O conceito de imunoterapia surgiu há pelo menos 30 anos, mas seu uso rotineiro na prática clínica começou somente em 2012, nos Estados Unidos.
Estes medicamentos agem de uma maneira diferente da quimioterapia. São drogas que fazem com que o sistema imunológico comece a atacar o câncer, destravando mecanismos que as células tumorais colocaram para desativar nossas células de defesa.
O ataque ao câncer é indireto, via sistema imune, em vez de diretamente destruir células boas e ruins, como é o caso da quimioterapia.
Os efeitos colaterais da imunoterapia frequentemente diferem daqueles comumente observados com outros tipos de tratamento contra o câncer. A maioria ocorre por uma superativação do sistema imune, que pode atacar células do próprio corpo, como é o caso da tireoidite, por exemplo.
A etiologia desses distúrbios tireoidianos ainda é muito discutida, mas acredita-se que possam ser essencialmente secundários a uma tireoidite silenciosa da evolução bifásica onde o paciente apresenta inicialmente um quadro de tireotoxicose seguido de aparecimento de hipotireoidismo.
