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Por que o ultrassom e não tomografia e ressonância?

Essa é uma pergunta super comum no consultório quando solicito um ultrassom da tireoide. E eu entendo! É natural pensar que tomografia e ressonância são exames mais “completos”. Mas a verdade é que, quando se trata da tireoide (e de toda a região do pescoço), o ultrassom deve ser sempre o primeiro exame a ser realizado.

O ultrassom é uma ferramenta excelente para visualizar a glândula tireoide, os linfonodos cervicais e até as glândulas salivares. Além disso, ele oferece várias vantagens importantes:

Não utiliza radiação
É não invasivo
Não causa dor
E não exige o uso de agulhas (ufa!)

O único “desconforto”, se é que podemos chamar assim, é o gel aplicado no pescoço. Mas a boa notícia é que hoje em dia já estão esquentando o gel antes do exame, evitando aquele friozinho desagradável.

Embora a tomografia possa ser indicada em alguns casos, especialmente quando há suspeita de doença invasiva ou tumores avançados, o ultrassom traz informações suficientes na maioria das situações, especialmente no caso de nódulos ou linfonodos.

Portanto, não é que a gente “não queira pedir os outros exames”; é que sabemos qual é o melhor passo a ser dado em cada situação.

Em medicina, mais nem sempre é melhor. O ideal é o que resolve, com segurança e precisão.