Estudos científicos apontam que um adulto deve dormir, em média, 8 horas por dia, sem interrupções. Algumas substâncias produzidas pelo organismo são responsáveis por regular o repouso do corpo e uma delas é a melatonina.
Conhecida como hormônio do sono, ela é produzida na glândula pineal, que fica localizada entre as sobrancelhas e é responsável por sincronizar o “relógio interno” baseado no ciclo claro-escuro.
Ou seja, a liberação da substância no sistema está diretamente ligada à exposição à luz, logo, a quantidade de melatonina no corpo aumenta ao anoitecer, provocando sonolência.
Ambientes muito iluminados ou o uso de dispositivos, como computadores e celulares, durante a noite podem causar alterações no relógio biológico, não só pela luz, mas pelos estímulos. Esses podem ser alguns dos casos em que a suplementação com a melatonina pode auxiliar e facilitar que o indivíduo durma bem.
O pico de produção da substância aumenta entre 20h e 21 horas, um processo natural de estabilidade fisiológica do organismo.
A falta da substância no corpo ou o comprometimento da qualidade do sono pode interferir na composição corporal e desencadear diversos efeitos maléficos ao indivíduo.
O hormônio pode ser encontrado em pequenas concentrações nos alimentos, como morango, cereja, uva, banana, abacaxi, laranja, mamão papaia, manga, tomate, azeitona, cereais, vinhos, carne , leite de vaca e outros produtos alimentícios, conforme a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A melatonina também pode ser produzida sinteticamente, e, desde outubro deste ano, é comercializada em forma de suplemento alimentar, após a liberação da agência reguladora brasileira.